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Vídeo | Reprodução RPC TV
Vídeo| Foto: Reprodução RPC TV

Uma distribuidora de combustível que funcionava sem autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) foi fechada na noite de terça-feira (2) em Londrina, no Norte do Paraná. O dono, suspeito de chefiar um cartel na cidade, e o irmão e sócio dele foram presos. O empresário Djalma Guarda foi apontado como um dos chefes da quadrilha presa em Londrina no fim de agosto deste ano, durante a Operação Medusa III, da Polícia Federal (PF).

Como mostra uma reportagem da TV Paranaense, os fiscais chegaram de surpresa e lacraram os tanques e quatro caminhões onde havia pelos menos 40 mil litros de álcool, gasolina e óleo diesel. A revendedora foi multada em R$ 50 mil. "Nós constatamos uma instalação sem autorização da Agência Nacional do Petróleo para a construção dessa base, tampouco para operar", afirma o coordenador de fiscalização da ANP, Fernando Martins.

A investigação da polícia apontou Djalma Guarda como um dos chefes da quadrilha presa em Londrina durante a Operação Medusa III. A maioria dos presos naquela ação era de donos de postos na cidade, suspeitos de formação de cartel, sonegação de impostos e falsificação de notas fiscais.

Na ocasião, Guarda e o irmão e sócio Mauro Cezar Guarda foram detidos em Mato Grosso e, junto com mais 12 pessoas no Paraná, transferidos para a superintendência da PF em Curitiba. Guarda ficou preso durante 24 dias na capital. Ele foi solto há duas semanas, beneficiado por um habeas-corpus.

O empresário nega envolvimento no esquema de cartel. Ele disse para a reportagem da TV Paranaense que apenas usava o escritório da revendedora, que a homologação dela junto à ANP já havia sido encaminhada e justificou a presença dos veículos no pátio. "Tem caminhão com combustível que está simplesmente guardado aqui", disse Guarda.

Antes de ser preso, ele afirmou também que estava sendo pressionado por grandes distribuidoras, supostamente incomodadas com o crescimento da empresa dele. Segundo a reportagem, o empresário anunciou o fim das operações e a demissão de 35 funcionários.

"Ele será autuado em flagrante, mas é um crime que prevê detenção de um a cinco anos e é passível de fiança", disse o delegado Sérgio Barroso.

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