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Uma dívida do governo do Paraná com o Hospital e Maternidade Santa Brígida fez com que as gestantes da Polícia Militar e mulheres e outras dependentes de policiais atendidas no Hospital da Polícia Militar fiquem sem atendimento. O governo deve R$ 6,5 milhões de um convênio entre as duas instituições, segundo a Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai).

A dívida do governo com a maternidade fez o convênio ser quebrado por falta de pagamento e as gestantes ficaram sem atendimento para parto e para exames de acompanhamento da gestação, segundo o presidente da Amai, coronel Eliseu Furquim.

O coronel explica que o convênio era mantido desde o ano passado com falta de pagamento. Em 2013, a dívida chegou a R$ 3,5 milhões e neste ano foram mais R$ 3 milhões sem pagar. "O governo deveria pagar R$ 1 milhão por mês e neste ano [2014] só uma parcela foi paga."

O convênio venceu há 30 dias e não foi refeito, segundo o coronel. "Uma parte não tem certeza se vai pagar e a outra não tem certeza se vai receber. É um investimento nosso que não pode ser abandonado, mas se o convênio é do Estado, pedimos que ele assuma esse pagamento", explica.

A PM informou que o setor de saúde da corporação esteve em contato com os órgãos competentes e recebeu autorização do governo do Estado para fazer a renovação do convênio entre os dois hospitais. Um documento para a renovação do contrato foi encaminhado para a diretoria da Maternidade Santa Brígida e a corporação aguarda uma resposta.

Sobre a falta de pagamento, a assessoria do Palácio Iguaçu informou que o governador Beto Richa autorizou o pagamento da dívida e que o Estado aguarda trâmites burocráticos para repassar o dinheiro devido. Segundo a assessoria de imprensa do Hospital e Maternidade Santa Brígida, a instituição recebeu a nova proposta do HPM para realizar outro convênio, mas o documento ainda está em análise. A assessoria não informou se há prazo para que seja dada resposta à Polícia Militar.

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