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Unidade Básica de Saúde  Mãe Curitibana é uma das que sofre com falta de remédios em Curitiba. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Unidade Básica de Saúde Mãe Curitibana é uma das que sofre com falta de remédios em Curitiba.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Ir até o posto de saúde em busca de medicamentos e não encontrar o remédio prescrito pelo médico está se tornando parte da rotina de diversos moradores de Curitiba. Nos últimos dias, foi a vez do administrador Luidi Marquezini, de 36 anos, passar pela situação na Unidade Básica de Saúde (UBS) Mãe Curitibana, no São Francisco.

Ele havia ido buscar comprimidos para o controle da diabetes e pressão alta da mãe, que já teve um acidente vascular cerebral. “Todo mês vem faltando algum medicamento. Essa semana vou ver de novo se chegou.Temos que ficar cobrando”, comenta.

Marquezini precisou reclamar da falta de remédios até no perfil do prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN). A resposta foi que a prefeitura está trabalhando para resolver o problema. Outros relatos mostram que a situação não ocorre apenas em uma região, mas também em postos em bairros como o Cajuru, Boa Vista e Rebouças.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, realmente há um desabastecimento nas farmácias das unidades básicas de saúde. De 212 itens que compõem o almoxarifado da área, faltam 45, o equivalente a 20% dos medicamentos que deveriam ser disponibilizados aos usuários. A lista inclui anti-inflamatórios, analgésicos, anti-hipertensivos, medicamentos para controle de diabetes, tireoide e remédios voltados à saúde mental.

Ainda conforme a secretaria, é possível que alguns itens estejam disponíveis em algumas UBS’s, mas faltando em outras. A situação foi detectada nesta semana pela nova gestão. Um processo licitatório para compra de medicamentos está em andamento e as farmácias dos postos devem voltar a ser abastecidas a partir do dia 20 de janeiro.

Paciência

Cerca de R$ 4 milhões repassados pelo governo do estado à prefeitura serão investidos no setor. O município tem 110 unidades de saúde.

A Secretaria Municipal de Saúde orienta para que os usuários tenham paciência até que os estoques sejam equilibrados pelos fornecedores. Uma alternativa enquanto os medicamentos não estão disponíveis na rede pública é buscá-los em farmácias populares ou conveniadas ao governo.

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