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Suspeitos de terem explodido uma caixa de correio, os dois homens presos pela Polícia Militar, na noite da última terça-feira (2), foram encaminhados à Superintendência da Polícia Federal do Paraná e acabaram indiciados por crime contra o patrimônio da União.

Por volta das 21 horas de terça-feira (2), grupos menores de manifestantes, que haviam participado do IV Ato pela Redução da Tarifa, caminhavam pela Rua XV de Novembro quando explosões de rojões foram ouvidas. Uma caixa dos Correios ficou com o fundo aberto após a passagem dessas pessoas. Imediatamente, as cartas que caíram no chão passaram a ser vasculhadas por moradores de rua e catadores de material reciclado.

Alguns metros depois, dois policiais do serviço reservado da PM abordaram os suspeitos. Com a arma em punho, um deles chegou a apontar para demais manifestantes que passavam no local. Em alguns segundos, até que viaturas PM chegassem, frequentadores dos bares do calçadão ficaram em dúvida se a ação era policial ou criminosa.

No total, seis pessoas foram revistadas e duas delas acabaram presas por suspeita de envolvimento com a explosão da caixa de correio. Até por volta das 14 horas desta quarta, a fiança arbitrada para soltura dos suspeitos ainda não havia sido paga.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da PF, que é responsável pelo caso por conta do patrimônio dos Correios ser da União, informou que o delegado responsável pelas prisões optou por não divulgar o valor da fiança.

Ainda na noite de terça, uma terceira manifestante também foi detida pela Polícia Militar. Ela foi acusada de ter quebrado a lanterna de um ônibus em protesto realizado na noite da última segunda-feira (1º).

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