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Vans passam na rua Treze de Maio, no Centro da capital | Aliocha Maurício/Tribuna do Paraná
Vans passam na rua Treze de Maio, no Centro da capital| Foto: Aliocha Maurício/Tribuna do Paraná

Proprietários de veículos escolares fizeram uma carreata na manhã desta sexta-feira (17) em Curitiba contra, entre outras coisas, a obrigatoriedade da cadeirinha para crianças. Pela estimativa do Sindicato dos Transportadores de Escolares de Curitiba (Sindotec-PR), cerca de 200 veículos estavam na carreata. A concentração ocorreu por volta das 7h30, no Museu Oscar Niemeyer, no Centro Cívico. Uma hora depois eles seguiram por ruas da cidade, até a sede da Urbs, na Rodoviária de Curitiba. A dispersão ocorreu por volta das 9h30. No trajeto, a Secretaria de Trânsito de Curitiba (Setran) registrou apenas um congestionamento provocado pela carreata, no bairro Jardim Botânico, nos dois sentidos da Avenida Presidente Affonso Camargo.

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De acordo com o Sindotec-PR, que organizou a manifestação na capital, o protesto ocorre em todo o país e levanta três principais bandeiras: eles são contra a obrigatoriedade do uso de cadeirinhas no transporte escolar, contra a proposta de padronização nacional da frota e contra o transporte clandestino. Dona de uma van escolar, Salete Tanaka explica que a cobrança pela padronização é financeiramente impossível. “Várias pessoas acabaram de trocar o carro agora”, comentou ela.

Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), publicada no mês passado, determina que os dispositivos de segurança no transporte de menores de 7 anos e meio (bebês conforto e assentos de elevação) são itens obrigatórios nos veículos de transporte escolar. Um dos argumentos dos condutores é que o serviço não é exclusivo a crianças. Os mesmos carros às vezes atendem estudantes universitários, por exemplo.

Em São Paulo, protesto vai até a praça Charles Miller

Estadão Conteúdo

Motoristas de transporte escolar protestam na manhã desta sexta-feira (17) contra a padronização nacional dos veículos e obrigatoriedade do uso das cadeirinhas. Os manifestantes também reivindicam isenções fiscais. Eles saíram de diversos pontos da capital paulista, entre 6 e 8 horas, e se dirigem para a Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, na região central.

Os proprietários de vans escolares estão em carreata por vários lugares, o que reduz a velocidade do tráfego. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), por volta das 8h30, eles passavam pela Avenida Interlagos, na zona sul, próximo à Marginal do Pinheiros. Também havia ocupação no Corredor Norte-Sul, próximo ao Viaduto 11 de junho, sentido Santana.

Na Marginal do Pinheiros, mas na altura da Avenida Rebouças, na zona oeste, os motoristas ocupavam a pista local, no sentido Rodovia Castelo Branco. Na mesma região, os motoristas seguiam pela Marginal do Tietê, no sentido Rodovia Ayrton Senna, próximo à Ponte Júlio de Mesquita Neto.

Mais cedo, a faixa da direita da Avenida Paulista, sentido Rua da Consolação, no centro, também estava ocupada. Na zona leste, os motoristas passaram pela Avenida Aricanduva e pela Radial Leste.

“Não estamos manifestando exclusivamente contra as cadeirinhas. A manifestação hoje é nacional e é, principalmente, contra a padronização nos veículos escolares, tema que será discutido hoje em audiência na Câmara dos Deputados, em Brasília”, afirmou Hélio Menezes, presidente da Associação Regional de Transporte Escolar de São Paulo (Artesul), que organiza a manifestação em São Paulo.

Segundo Menezes, a padronização deve aumentar o preço dos veículos escolares de R$ 90 mil para cerca de R$ 280 mil. Os manifestantes também pedem para que a resolução do Contran sobre as cadeirinhas seja suspensa. Além disso, pedem para que a Prefeitura demarque faixas escolares, que as vans possam circular em faixas exclusivas de ônibus e que seja revogada a lei que proíbe o uso de insulfim nesse tipo de veículo.

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