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Governo alerta para a possível chegada da Febre Chikungunya

Luan Galani, com Agência Estado

O governo também alerta para a possível chegada da Febre Chikungunya, que tem sintomas parecidos com os da dengue e também é transmitida pelos mosquitos do gêneros Aedes. O Paraná observou apenas três casos da doença, sendo dois em maio deste ano, que já foram curados. O último caso foi confirmado nesta terça-feira (4), em Bituruna. Segundo a Sesa, trata-se de uma mulher de 33 anos que contraiu a doença na Venezuela e já está sendo assistida por equipes de saúde do município.

Menos de dois meses depois do primeiro caso de transmissão no Brasil, a febre já causa epidemia em dois estados: Bahia e Amapá. Até agora, foram identificados 785 casos autóctones e outros 39 importados. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde em outubro mostra que 44% de 1.463 municípios que fizeram o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa) estão em situação de alerta ou de risco para dengue e Febre Chikungunya. De acordo com o trabalho, dez capitais estão em estado de alerta, em razão do alto grau de criadouros encontrados no levantamento: Maceió, Natal, Recife, São Luiz, Aracaju, Vitória, Cuiabá e Porto Alegre, Belém e Porto Velho.

Duas cidades do Paraná enfrentam epidemia de dengue antes mesmo da temporada de calor começar. Elas são: Itaúna do Sul (52 casos) e Paranapoema (39 casos), no Noroeste do estado, de acordo com novo levantamento divulgado nesta segunda-feira (3) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

As cidades alcançaram o status de epidemia por ter populações inferiores a 3,5 mil habitantes, situação que a incidência da doença pode causar maior impacto. O estado já registra 274 novos casos da doença desde agosto deste ano. Desse total, 258 são autóctones (contraídos no próprio Paraná) e 16 casos são importados (contraídos em outros estados). Nenhum óbito foi registrado no período.

O Ministério da Saúde informa que os municípios paranaenses de Iretama e Matelândia apresentam alto risco para a ocorrência de epidemia de dengue, já que registram índices de infestação do mosquito transmissor superiores a 4%. Isso significa que a cada 100 residências visitados, quatro tinham o foco do inseto. Apesar da probabilidade, as duas cidades ainda não têm casos confirmados da doença neste novo período. "Isso mostra que ainda não há circulação do vírus, mas o ambiente está propício para ocorra uma epidemia", disse a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Dengue, Themis Buchmann, em entrevista à assessoria de comunicação do governo estadual.

A cidade com o maior número de novos casos é Paranavaí, no Noroeste, que contabilizou 128 incidências. Em seguida, aparecem Londrina, no Norte, com 67 casos, e Maringá, no Noroeste, com 25. A Sesa reforça que todos os municípios mantenham uma rotina de visitas aos domicílios, com orientação à população sobre a existência de criadouros do mosquito.

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