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Antes do início da duplicação da PR-323, no Norte do estado, o trajeto de quem vive em Paiçandu e trabalha e/ou estuda em Maringá era bem mais complicado. O trecho da rodovia era conhecido pela grande quantidade de lombadas que por um lado reduzia a velocidade dos carros e deixava o trecho mais seguro mas por outro tornava a viagem lenta e causava muita fila.

A estudante de Direito Maíra Rocha Fidalgo, de 23 anos, faz o trajeto desde os 6 anos de idade e confessa que antes da duplicação de parte da rodovia pensava em se mudar para Maringá. “Eu peguei todas as fases da rodovia, desde a época em que tinham muitas lombadas até essa duplicação de agora e a qualidade melhorou muito.”

Apesar disso, o fluxo no trecho que liga as duas cidades é enorme, já que segundo dados de 2010 do IBGE, mais de 10,5 mil pessoas viajam diariamente para trabalhar e/ou estudar. E é justamente o trânsito a principal reclamação da estudante de Educação Física Jaqueline Rodrigues, de 26 anos que usa o transporte público para se deslocar. “Os horários dos ônibus são fixos, mas, por causa do movimento, às vezes a gente acaba se atrasando”. Além disso, a jovem reclama do preço da passagem (R$ 2,85), da impaciência dos motoristas e da quantidade de passageiros nos ônibus. “Estão sempre lotados.”

Mesmo com os desafios, o promotor de vendas William Marques, de 26 anos, que também usa transporte público, reforça que o mercado de trabalho de Maringá é mais promissor que o de Paiçandu, onde mora. “O mercado de trabalho de Paiçandu é mais restrito, em Maringá tem mais oportunidades.”

Para Maíra, a grande vantagem de morar em Paiçandu, com quase 36 mil habitantes, é a qualidade de vida e o baixo custo. “É uma cidade tranquila, o pessoal de toda a vizinhança se conhece. Eu amo morar lá”, diz a estudante.

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