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A licitação das linhas de ônibus de Curitiba irá dividir o risco da operação. Isso ocorrerá a partir da mudança do padrão de remuneração das empresas e da forma de calcular o preço da passagem. A Urbs deixará de pagar apenas pelo quilômetro rodado sem contar o número de passageiros transportados.

No novo modelo, a operadora de cada lote terá uma "tarifa técnica". Essa tarifa será definida pela própria empresa de acordo com as despesas e com o volume de passagens. A partir das três tarifas técnicas, a Urbs definirá um valor médio da passagem, que será aplicado em toda a cidade.

O risco do negócio passa a ser divido entre a Urbs e as operadoras. Hoje em dia, se cai o número de passageiros, como aconteceu em 2009 por causa da gripe suína, por exemplo, a remuneração das empresas não muda porque elas recebem pela quantidade de quilômetros rodados. A diferença de arredacação tem de ser arcada pela Urbs, sozinha.

No novo modo de remuneração, se cair o número de passageiros, o dinheiro a ser recebido pelas concessionárias será menor também. Em caso de aumento de passageiros, a arrecadação maior fica no caixa da Urbs para ser usada no próprio sistema de ônibus. Em nota, a Urbs afirmou que esta é a principal inovação de todo o edital em relação ao modelo atual. "A principal mudança é que o serviço passa a ser remunerado de acordo com o número de passageiros pagantes. As empresas passam a ser responsáveis pelo equilíbrio do sistema".

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