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O indicador de educação é o que apresenta os piores resultados na maioria dos bairros analisados pelo Atlas do Desenvolvimento Humano da ONU. Cinquenta dos 334 bairros analisados tiveram variação negativa na expectativa de anos de estudo, incluindo localidades com bons indicadores, como o Cabral e Hugo Lange. "Se a base do desenvolvimento humano está na educação, estamos com a estratégia equivocada do ponto de vista de acesso a equipamentos", aponta o arquiteto e urbanista Luis Henrique Cavalcanti Fragomeni.

Na avaliação de Daniel Nojima, do Ipardes, há bons resultados na educação no que diz respeito ao ensino fundamental, mas o ensino médio ainda é um entrave. "Sabemos que boa parte do mercado de trabalho demanda uma mão de obra intermediária. Se ainda não temos o nível médio razoavelmente resolvido, como vamos avançar para o ensino superior e ter uma população com capital humano elevado?", analisa.

O Água Verde, apesar dos bons indicadores, é um exemplo. Na primeira década dos anos 2000, a frequência líquida ao ensino médio caiu no bairro: passou de 74,13% para 57,78%. Na educação, um dos melhores desempenhos é o da região do Cabral e Hugo Lange: a taxa de frequência ao ensino médio é de 82,72% e 67,89% das pessoas com mais de 25 anos já concluíram o ensino superior. A situação é totalmente oposta na Vila Grécia, em Almirante Tamandaré: lá, em 2010, só 1,09% das pessoas com mais de 25 anos chegou ao ensino superior. A taxa de frequência do ensino médio é de 23,31%.

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