O escândalo que tentou envolver políticos tucanos com a máfia dos sanguessugas já provocou seis baixas entre pessoas ligadas ao governo federal, à campanha da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao PT.
Freud Godoy assessor especial da Presidência da República. Pediu afastamento após ser apontado por Gedimar Passos como a pessoa que repassou o dinheiro que seria utilizado para a compra do dossiê contra tucanos.
Expedito Afonso Veloso diretor de Gestão de Riscos do Banco do Brasil. Entregou carta de demissão ontem. Valdebran Padilha disse que recebeu parte do dinheiro de uma pessoa chamada "Expedito".
Jorge Lorenzetti analista de risco e mídia da campanha de Lula. Ele teria articulado para repassar à imprensa documentos que supostamente incriminariam políticos tucanos.
Hamilton Lacerda coordenador de comunicação da campanha de Aloízio Mercadante, candidato a governador de São Paulo. Admitiu que articulou com a revista IstoÉ uma reportagem contra o candidato do PSDB ao governo paulista, José Serra.
Oswaldo Bargas ex-secretário do Ministério do Trabalho, o petista teria procurado o jornalista Ricardo Mendonça, da revista Época, e oferecido um dossiê com denúncias contra políticos de renome.
Ricardo Berzoini coordenador nacional da campanha de Lula. O presidente nacional do PT entregou o cargo com a revelação da ação de Oswaldo Bargas.



