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O cafezinho servido numa tarde de 1955, em Santo Antônio da Platina, no Norte Pioneiro, está guardado com riqueza de detalhes na memória da dona de casa Dora Egah de Oliveira Reis, hoje com 81 anos. "Os homens ficaram na sala, mas Juscelino foi na cozinha esperar enquanto eu passava o café no fogão à lenha. Ele escolheu uma xícara dourada da minha coleção e ficou com ela na mão, esperando o café ficar pronto", relembra.

JK estava na cidade em campanha para a Presidência da República. Fez comício na praça central e participou de um grande almoço em uma fazenda da região. Dona Egah é esposa do então vereador e presidente municipal do PSD, Alício Dias dos Reis, que depois foi prefeito da cidade por três vezes. "Reencontramos Juscelino em Curitiba, quando ele já não era mais presidente. Era um homem muito simpático, quando ele esteve em Santo Antônio da Platina foi um grande acontecimento para a região. Todos gostavam muito dele", conta.

A figura simpática e conciliadora de JK foi muito importante para a boa imagem que a população tem de seu governo, explica o professor de Sociologia Ricardo da Costa Oliveira. "E não era só isso. O Brasil vivia um clima geral de otimismo. Era época da bossa nova, de Brasil campeão de Copa do Mundo", avalia.

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