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Lula também orientou seus apoiadores a conversarem “com quem não gostam” no Congresso para viabilizar a aprovação de pautas do interesse da esquerda
Lula também orientou seus apoiadores a conversarem “com quem não gostam” no Congresso para viabilizar a aprovação de pautas do interesse da esquerda| Foto: Divulgação/Palácio do Planalto

Nesta terça-feira (30), ao discursar no encerramento da Conferência Nacional da Educação (Conae), na Universidade de Brasília (UnB), o presidente Lula (PT) cobrou o apoio dos professores para que a esquerda consiga eleger vereadores e prefeitos nas eleições municipais deste ano.

“Este ano vai ter eleição para vereador e prefeito. Qual será o nosso papel nessas eleições? Será que os professores do Brasil inteiro não têm condições de eleger um vereador em cada cidade? É importante a gente ter em conta que tudo o que a gente deseja passa pela política e nós estamos percebendo o crescimento da extrema-direita, o crescimento do ódio, o crescimento do preconceito, o crescimento da negação das coisas nesse país, a chamada política de costumes tomando conta dos interesses maiores a nível nacional”, disse o petista.

Lula também orientou seus apoiadores a conversarem “com quem não gostam” no Congresso para viabilizar a aprovação de pautas do interesse da esquerda.

Como tem sido recorrente em seus discursos desde que retornou à Presidência, Lula também atacou o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), e insuflou a plateia contra a parcela da população que não concorda com as propostas discutidas na Conae e que servirão de base para as políticas públicas educacionais até 2034.

Como mostrado pela Gazeta do Povo, a Conae teve diversos problemas estruturais. Em outubro, o MEC e a presidência divulgaram o documento-base para orientar as discussões do evento. O texto possui diversas questões ideológicas, fazendo clara oposição a “políticas ultraconservadoras”, como homeschooling e oposição ao agronegócio em sala de aula.

Ao atacar Bolsonaro, Lula disse que o seu antecessor era contra o ensino público ao promover escolas cívico-militares e tentar viabilizar o homeschooling.

Ao anteceder Lula, o ministro da Educação, Camilo Santana, comemorou o aumento do orçamento da pasta e disse que o retorno da Conferência representa “o resgate da democracia”.

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