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| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Motoristas e cobradores, empresários de ônibus e Urbs devem se reunir no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) nesta segunda-feira (7) para uma audiência sobre o dissídio coletivo ingressado na Justiça nesta quinta-feira (3). O sindicato que representa os trabalhadores(Sindimoc) ingressou com um pedido na Justiça de multa diária para as empresas que atrasarem seus pagamentos. A reunião será às 14h30.

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Além do dissídio, a categoria já tem indicativo de greve aprovado. Funcionários de empresas que não pagarem os salários de novembro até segunda devem paralisar as atividades na terça-feira (8). Situação é bastante semelhante à de terça passada (1º), quando 15% da frota da cidade não rodou no período da manhã.

Na ação, o Sindimoc pede multa diária no valor de R$ 1 milhão para as empresas que atrasarem os pagamentos de motoristas e cobradores de novembro, dezembro ou janeiro, incluindo o 13.º salário. A entidade relata a ocorrência de “atrasos sistemáticos” no pagamento de salários e auxílios desde o início do ano, em 15 empresas.

Temor de atraso

Há o temor de que várias dessas empresas atrasem o pagamento do salário do mês de novembro, que deve ser depositado até segunda. Segundo o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba (Setransp), ainda não há dinheiro suficiente para efetuar os pagamentos e a entidade negocia com a Urbs alguma solução para o impasse. Entretanto, para os empresários a previsão é “otimista” e os pagamentos devem ser feitos a tempo. Já o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, diz que a categoria está apreensiva com a situação.

O impasse é bastante similar do que ocorreu nesta semana. Os empresários tinham até a segunda-feira passada para pagar a primeira parcela do décimo-terceiro salário dos funcionários. A prefeitura chegou a adiantar cerca de R$ 2,5 milhões em repasses, mas, mesmo assim, cinco empresas, duas de Curitiba e três da Região Metropolitana, não fizeram o pagamento no prazo estabelecido.

Assim, houve greve parcial na parte da manhã, prejudicando principalmente a região sul de Curitiba e as cidades de Araucária, Almirante Tamandaré e Campo Largo. Por volta das dez horas, os últimos pagamentos foram realizados e os ônibus voltaram às ruas. Cerca de 15% da frota ficou paralisada no período.

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