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Desde ontem, trabalhado­res das unidades de saúde de Curitiba promovem protestos com paralisações de meia hora em três horários. Unidades de Pronto-Atendimento (Upas) 24 horas também estão com suas atividades paralisadas. A manifestação vai continuar hoje e amanhã. Já as unidades básicas e centros de saúde da família tiveram as atividades suspensas apenas ontem. O protesto é organizado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curi­tiba (Sismuc).

Ontem pela manhã, das 7h às 7h30, as unidades básicas, que ficam nos bairros, tiveram todos os atendimentos paralisados, segundo o sindicato. Outra interrupção ocorreu na parte da tarde, das 13 h às 13h30.

Já nas Upas, a primeira paralisação ocorreu das 12h30 às 13 horas. Nesses locais, os trabalhadores da saúde voltam a cruzar os braços por 30 minutos das 18h30 às 19 horas. As interrupções se repetem nesta terça e quarta. Na quinta, a classe promove uma assembleia e define se entra ou não em greve.

"Nós temos um canal de diálogo com a prefeitura, mas não existe resposta concreta da administração. Algumas coisas que tinham sido acordadas anteriormente a prefeitura se nega a ceder, dizendo que nunca foi pauta", diz a presidente do Sismuc, Alessandra Oliveira.

A Secretaria Municipal de Saúde, em nota, divulgou dados que, segundo a entidade, mostram uma melhora no que diz respeito aos atendimentos feitos pelo setor na cidade a partir deste ano. No mesmo documento, porém, a prefeitura diz que "reconhece o direito de seus servidores de se expressar e de se manifestar democraticamente, como está programado para ocorrer nos dias 30 de setembro e 1 e 2 de outubro. E, antecipadamente, pede desculpas por qualquer inconveniente aos usuários da rede pública de saúde."

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