• Carregando...
Presos exibem faixa do PCC na rebelião na Penitenciária Estadual de Londrina em 2015 | Roberto Custodio/Jornal de Londrina
Presos exibem faixa do PCC na rebelião na Penitenciária Estadual de Londrina em 2015| Foto: Roberto Custodio/Jornal de Londrina

Desde que foi deflagrada a guerra entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), as mortes de presos em Roraima aumentaram assustadoramente. Pelos cálculos oficiais, o PCC já matou mais de 44 presos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc) nos últimos três meses.

Temer vai à casa de Cármen Lúcia para reunião sobre crise penitenciária

O encontro não estava registrado na agenda oficial de nenhum dos dois

Leia a matéria completa

As primeiras mortes aconteceram no dia 16 de outubro de 2016, quando dez presos pertencentes ao CV foram decapitados e carbonizados. No dia 22 de outubro, o detento Frank Ferreira de Brito foi morto e esquartejado na Ala 14. No dia 15 de novembro, foi a vez do preso Tony Carvalho Nery ser morto pelo mesmo modo cruel, na mesma ala. E no dia 21 de novembro, foi localizado no interior da Pamc o corpo decapitado do detento Jeferson Articlinio, totalizando 13 mortos na unidade prisional.

Em 2017, a contabilização aumentou com a chacina ocorrida nesta sexta-feira (06), onde 31 detentos foram assassinados.

No dia 16 de novembro, os integrantes da facção assassinaram o policial militar Arnaldo Sena, que se encontrava dentro de sua residência. Ele foi morto com dois tiros na nuca.

Documento desmente ministro sobre pedido de ajuda feito por Roraima

Alexandre Moraes não atendeu pedido da governadora Suely Campos, feito em novembro

Leia a matéria completa

Fugas

Além dos mortos, o sistema prisional de Roraima também contabilizou duas fugas, uma de quatro presos ocorrida no dia 9 de novembro e outra três dias depois, onde dez presos escaparam.

Na última semana, o secretário de Justiça e Cidadania de Roraima, Uziel Castro, solicitou ao juízo da Vara da Execução Penal da Comarca de Boa Vista e ao Ministério Público Estadual, autorização de transferência para presídio federal de segurança máxima de oito presos identificados como líderes de facções criminosas. Os pedidos foram embasados em relatórios da inteligência.

Atualmente, 18 presos de Roraima identificados como líderes de facções criminosas encontram-se em presídios federais de segurança máxima, submetidos ao Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]