Embarque na linha Circular Centro será feito somente pela porta da frente

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Com a adoção apenas do cartão-transporte para o embarque em 66 linhas de Curitiba que utilizam micro-ônibus, a linha Circular Centro passará a realizar o embarque de passageiros somente pela porta da frente do veículo. Com isso, tanto usuários comuns quanto os isentos da tarifa deverão embarcar pela porta dianteira – os isentos, até o momento, embarcam pela porta traseira.

O método será adotado a partir desta sexta-feira (1°), mesmo dia em que a prefeitura da capital vai deixar de cobrar passagem em dinheiro na linha Circular Centro e em outros trajetos urbanos da cidade operados com micro-ônibus. Para embarcar nestas linhas, todos os usuários devem fazer o cartão-transporte em alguma unidade da Urbanização de Curitiba (Urbs) ou locais credenciados.

INFOGRÁFICO: Veja como fica a situação com o uso apenas do cartão-transporte nos micro-ônibus

A adoção apenas do cartão-transporte é uma medida da prefeitura para atender a decisão judicial que impede que os motoristas de micro-ônibus exerçam tanto a função de condutores dos veículos quanto façam a cobrança das passagens. Segundo a prefeitura, realizar as adaptações aos veículos para colocar cobradores e contratar novos profissionais geraria custo que implicariam em aumento de cinco centavos na tarifa cobrada do usuário.

Como a cobrança será feita apenas por cartões transporte, segundo a Urbs, quando a tarifa for diferente dos R$ 2,70 referentes a valor cobrado na maior parte das linhas da Rede Integrada de Transporte (RIT), será descontada uma porcentagem das passagens de ônibus referentes ao valor da passagem válida para as linhas com valores diferentes.

No caso da tarifa cobrada na linha Circular Centro, que vale R$ 1,70, será cobrado no cartão transporte cerca de 63% de uma tarifa normal. Segundo a Urbs, o passageiro ficará com crédito fracionado, ou seja, os 37% restantes após uma viagem no Circular Centro ainda vão constar no cartão-transporte para as próximas tarifas usadas pelo usuário. Isso deve mudar futuramente, segundo a Urbs, quando a cobrança não será mais feita por passagem e sim pela quantidade de dinheiro carregada nos cartões.