Todos os anos, a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é utilizada por grandes grupos privados de educação como instrumento de propaganda: estar no topo do ranking, acima dos concorrentes, torna-se prioridade. Mas nem sempre a avaliação consegue mostrar o que de fato a instituição de ensino acrescentou ao aluno. Segundo analistas de políticas educacionais ouvidos pela Gazeta do Povo, é preciso ir além da comparação direta entre instituições. Ainda assim, eles defendem que “ter algum indicador é melhor do que não ter nenhum”. Confira:
Escolas “que não existem” estão entre as primeiras no ranking do Enem
Para o assessor pedagógico Mateus Prado, fundador da ONG Henfil Educação e Sustentabilidade, de São Paulo, e autor de materiais didáticos sobre o Enem, a disputa por novos estudantes faz com que algumas escolas criem artifícios nada pedagógicos para garantir uma pontuação melhor nas provas. Veja, escola por escola, o resultado do EnemNo Paraná, a l
Leia a matéria completaColégios que estão no topo do Enem têm qualidade reconhecida
O consultor educacional Renato Casagrande concorda que a separação dos alunos em unidades diferentes, para obter uma posição melhor no ranking do Enem, distorce os resultados. Mas, segundo ele, as primeiras colocadas do Paraná estariam bem posicionadas mesmo se fosse considerado o total de alunos matriculados.“Esses grupos talvez não conseguissem u
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