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É grave o estado de saúde do engenheiro Gil Augusto Barbosa, 53 anos, baleado na cabeça no último sábado (8) ao errar o caminho e entrar na Vila do João, no conjunto de favelas da Maré, em Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro. A vítima foi levada para o Hospital Getulio Vargas, na Penha, subúrbio da cidade, onde foi operada e permanece no Centro de Tratamento Intensivo (CTI).

Barbosa estava indo buscar a mulher no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, na Ilha do Governador, e quando estava na Avenida Brasil, principal ligação da região portuária da cidade com as zonas norte e oeste da capital fluminense, ele tentou pegar um retorno ao receber um telefonema da mulher, no qual ela informou que já estava em um táxi e retornando para casa.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima, ao entrar em uma pista livre com mais de 200 metros e atingir a entrada da favela, com uma velocidade não muito reduzida, tentou retornar e acabou sendo atingido por um tiro na cabeça. A principal hipótese é a de que o engenheiro tenha entrado na favela pensando que tinha acessado o retorno e, ao tentar voltar, foi baleado por pessoas ligadas ao tráfico de drogas.

A Vila do João - criada em 1982 - conta atualmente com cerca de 15 mil habitantes, sendo mais de 40% crianças e adolescentes. A comunidade ainda não está pacificada pelas forças de segurança do estado. De acordo a Ação Comunitária do Brasil, seção Rio, a região possui apenas uma escola pública de ensino fundamental, um posto de saúde e uma pequena quadra esportiva. As crianças matriculadas na escola pública pouco frequentam as salas de aula.

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