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As duas pessoas envolvidas na morte do decorador Lúcio Gabriel Miranda Silva, de 32 anos, no dia 18 no bairro do Campo Comprido, em Curitiba, foram indiciadas por homicídio qualificado. Maurício de Lima Pereira, 18 anos, e Alessandra Cecheto Diniz, também 18 anos, – que também será indiciada por lesão corporal - terão a prisão preventiva decreta nos próximos dias.

O caso revoltou familiares e vizinhos do decorador Lúcio Silva, quando sua filha, de quatro anos, foi atropelada por um automóvel Gol. A motorista (Alessandra) deu a ré e tentou fugir do local. Silva correu atrás do carro pedindo para que ele ajudasse a prestar socorro à criança. Ao chegar próximo a janela da motorista, Silva levou um tiro no peito disparado pelo passageiro (Maurício) e morreu ainda no local.

A polícia identificou a proprietária do carro pela placa anotada pelos familiares de Silva. Após o período de flagrante, Alessandra se apresentou à polícia e identificou o outro ocupante do carro e autor do disparo. A arma utilizada foi uma pistola 357, de uso restrito, e que segundo Pereira era de um amigo. Pereira não tinha passagens pela polícia, mas Alessandra já havia sido presa por porte ilegal de arma e ameaça.

A delegada Selma Braga iniciou o inquérito para determinar e punir os culpados. "O autor do disparo afirmou que agiu em legítima defesa – história confirmada pela motorista – já que pensou que seriam linchados pelos vizinhos da menina atropelada. Porém, ao analisarmos o carro e baseados em outros depoimentos descartamos essa possibilidade", afirmou. O carro não apresentou nenhum indício de tentativa de linchamento, como amassados e marcas de pedras.

De acordo com a delegada, o inquérito já está concluído. "Para mim, eles tiveram a intenção de matar. Depois de atropelarem a menina, tentaram fugir. Como o pai tentou evitar isso, deram um tiro à queima-roupa", concluiu.

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