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A retenção do comboio que levava o papa Francisco da Base Aérea do Galeão ao centro do Rio de Janeiro em um engarrafamento, na tarde de ontem (22), decorreu de uma escolha do próprio Vaticano. A informação foi divulgada em nota conjunta da prefeitura do Rio de Janeiro e da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, do Ministério da Justiça.

"A retenção ocorrida na Avenida Presidente Vargas decorreu de uma série de fatores, em especial, opções do próprio Vaticano, relativas à visibilidade e ao contato com os peregrinos, manifestadas pelo papa. A velocidade reduzida do comboio e a janela do veículo aberta são fatos que demonstram o perfil do pontífice e incentivam a aproximação dos fiéis", diz a nota.

Segundo o comunicado divulgado na noite de ontem, a interdição da via que seria usada pelo comboio papal não estava prevista, já que bloqueios de vias ocorrerão somente nos locais onde o pontífice circular em carro aberto.

Durante reunião na noite de ontem, na sede do Centro Integrado de Comando e Controle do Rio de Janeiro, as autoridades públicas responsáveis pela segurança e mobilidade do papa consideraram o dia positivo, uma vez que "não ocorreu qualquer incidente envolvendo o papa ou qualquer dos fiéis presentes".

A prefeitura do Rio também deverá reforçar a representação no Centro de Comando e Controle a partir de amanhã, para agilizar o processo de tomada de decisões e para evitar que uma informação disponível não chegue ao conhecimento da cúpula do Executivo local.

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