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O infectologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Edimílson Migowski, sugere que os Estados e municípios montem tendas para fazer a triagem dos doentes, assim como aconteceu em 2008, durante a epidemia de dengue no Rio. "A partir do momento em que temos a transmissão sustentada, devemos melhorar as condições de atendimento, montando postos ou tendas para dar um fluxo maior, como foi feito na época da dengue", afirma.

Para ele, com a constatação de que o vírus A (H1N1) já circula no País, o governo terá dificuldades para garantir a assistência dos pacientes com suspeita da doença, caso não monte um esquema especial. As secretarias municipal e estadual de Saúde informaram que a medida não é cogitada no momento, mas não descartam o uso de tendas para informar a população, caso haja um grande aumento da procura na rede hospitalar.

O Estado percorreu durante a semana as principais emergências particulares do Rio e constatou que elas estão lotadas de pacientes com sintomas de gripe. Apesar de ser normal um aumento da procura nessa época do ano - porque o inverno aumenta o número de doenças respiratórias, como a influenza sazonal - os hospitais particulares visitados estimam um crescimento de até 20% do número de atendimentos. "Agora (a doença) está começando a atingir um grupo mais representativo da população brasileira, e tenho medo que, sem estrutura avançada de atendimento para separar os casos graves dos brandos, a letalidade possa aumentar", diz Migowski.

Dificuldade respiratória, dores no peito e o reaparecimento de febre alta são os principais sinais de que o organismo não está reagindo bem ao vírus da Influenza A (H1N1).

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