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Estivadores e o sindicato patronal do Porto de Paranaguá prometem uma trégua na queda-de-braço travada desde que a Justiça do Trabalho determinou a implementação do ponto eletrônico para organizar a escala de trabalho. Em audiência realizada na segunda-feira, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 9.ª Região, em Curitiba, estivadores, operadores e arrumadores do Porto de Paranaguá fecharam acordo com o Sindicato Patronal dos Operadores Portuários (Sindop).

Os trabalhadores se comprometeram a voltar ao trabalho normalmente por 30 dias, respeitando a escala eletrônica. Já os representantes do Sindop afirmaram que o Órgão Gestor de Mão-de-Obra (Ogmo) do Porto irá trabalhar para eliminar as falhas do sistema apontadas pelos trabalhadores.

Segundo José Maria Gonçalves Júnior, advogado do Sindicato dos Estivadores, que representa as diversas categorias do porto, as chamadas eletrônicas estariam sendo feitas com atraso, gerando menos renda para os funcionários. "Os trabalhadores também encontraram dificuldade de programar o sistema para a habilitação correta das funções", diz.

O funcionamento correto do ponto eletrônico é fundamental para evitar uma greve. Na semana passada, os trabalhadores bloquearam a BR-277 e fizeram uma paralisação de advertência. Nem a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) e nem os operadores privados dimensionaram os prejuízos sofridos com o movimento.

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