A uruguaia Martina Piazza Conde, 26 anos, estudante de Antropologia da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), foi encontrada morta em um apartamento na área central de Foz do Iguaçu na noite de quinta-feira (6). A Polícia Civil trata o caso como morte violenta e busca pistas de um rapaz suspeito de ser o autor do crime. O corpo estava sobre a cama com um fio de computador envolto no pescoço e tinha sinais de estrangulamento. Segundo peritos do Instituto Médico Legal (IML) a causa da morte foi asfixia mecânica por enforcamento.
O apartamento que a estudante estava pertence a amigos. Eles viajaram durante o carnaval e deixaram a chave para ela cuidar do imóvel. Incomodados com um cheiro forte, vizinhos acionaram a polícia.
Imagens da câmara de segurança do prédio indicam que Martina entrou no edifício por volta das 5h20 de segunda-feira (3) acompanhada do rapaz que aparenta ter entre 20 a 30 anos, segundo a polícia. Ele saiu às pressas do local por volta das 6 horas. Antes trancou a porta e levou a chave. Amigos disseram ter visto Martina com o suspeito, que era conhecido dela, em um bar no domingo (2) à noite.
Segundo o delegado Geraldo Evangelista, o rapaz mora em Foz do Iguaçu, mas não aparece em casa há três dias. Ele não estudava na Unila e estava desempregado.Evangelista diz que os investigadores não encontraram sinais de uso de álcool, tóxico ou de luta no apartamento. No entanto, foram solicitados exames toxicológicos, de alcoolemia e para constatar se houve violência sexual.
Martina se formaria no final deste ano. A família dela chegou quinta (6) à noite do Uruguai e recebe auxílio da Unila. O corpo será enviado para Montevidéu.
Conhecida no meio cultural da cidade, a estudante participava de um grupo de dança. Era ativista e lutava pelos direitos da mulher. Preocupados com o desaparecimento de Martina, amigos iniciaram uma campanha nas redes sociais em busca de notícias, na última quinta (6) com a hastag#vocêviuMartina?
Em nota oficial, a Unila informa que decretou luto por três dias em razão da morte da estudante. Abalados, professores e estudantes da universidade disseram que Martina era querida e uma aluna dedicada.
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