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Os estudantes que ocuparam a Reitoria da USP decidiram na noite desta quinta-feira que não vão sair do prédio. O Tribunal de Justiça (TJ) determinou a desocupação em 24 horas. Mesmo assim, por unanimidade, os estudantes decidiram não sair. O prazo dado pela Justiça começa a contar a partir do momento em que o oficial de Justiça entregar a notificação aos estudantes. O protesto começou no dia 27 quando três alunos foram detidos pela polícia por porte de maconha.

Houve bate boca e até agressão contra os policiais. A polícia revidou com cassetetes e bombas de gás lacrimogênio. Os estudantes invadiram a faculdade de Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e afirmaram que só deixariam o local quando a polícia parasse de patrulhar o campus. Na noite da última terça-feira, os estudantes desocuparam o prédio da FFLECH. Um grupo dissedente invadiu a Reitoria. As Câmeras de segurança da Reitoria flagraram a ação dos alunos invasores. Eles forçaram a entrada do portão até que ele cedesse. Eles estão encapuzados e muitos deles usam porretes nas mãos. Eles atacam as câmeras de vigilância.

Uma das gravações termina quando um aluno destrói o equipamento.

O reitor João Grandino Rodas disse que espera uma desocupação sem violência. "Gostaríamos de resolver essa questão da forma mais pacífica possível preparando um futuro melhor para essa universidade que, neste ano, atingiu ranking nunca antes atingido. Isso significa que ela precisa ser preservada."

O governador Geraldo Alckmin comentou sobre a decisão da Justiça. "Se a decisão não for cumprida cabe ao Poder Executivo fazer cumprir a ordem judicial. Mas nossa ideia é acreditar no bom-senso, acreditar no cumprimento da decisão e nesse sentido nós vamos ajudar."

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