O estudo que apontou a transformação no interior do Paraná foi desenvolvido em todo o Brasil pelo IBGE. O levantamento chamado "Regiões de Influências das Cidades", concluído em outubro, buscou dar respostas às questões de relacionamentos entre os municípios para servir de base a planejadores urbanos e a investidores.
O IBGE fez o primeiro levantamento em 1966 e monitorou as relações com novas edições da pesquisa nos anos de 1978, 1993 e em 2007. Não ficou de fora nenhum dos 5.564 municípios brasileiros, cujos dados foram analisados através de coletas de informações nas agências do IBGE, órgãos oficiais e questionários.
Foi criada uma escala de importância entre os municípios. No topo da pirâmide estão as três principais cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília) seguidas pelas metrópoles, onde se encaixam nove capitais, entre elas Curitiba. Abaixo das metrópoles vêm as capitais regionais, que podem ser de três níveis distintos: A, B e C. Logo abaixo das capitais regionais estão os centros sub-regionais, os centros de zona e os centros locais. Estes últimos representam 80% dos municípios brasileiros.
O Paraná ainda não tem capital regional de nível A, status atribuído a cidades com redes de influência mais significativas. Florianópolis, a capital catarinense, é um exemplo. Segundo a coordenadora do estudo, Evangelina Oliveira, o IBGE pretende realizar um novo estudo de relações entre as cidades brasileiras com o exterior.



