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Segundo a psicóloga e mestre em arteterapia Selma Ciornai, o ser humano sempre teve necessidade de se expressar por meio da arte. Prova disso são as pinturas rupestres feitas nas paredes das cavernas. No entanto, essa forma de expressão não verbal só passou a ser objeto de estudos psiquiátricos no fim do século 19 quando Freud começou a se dedicar a entender o inconsciente. Segundo ele, as imagens escapam com mais facilidade do que as palavras e por este motivo o indivíduo se expressa melhor de forma não verbal.

Foi nos anos 20 que o psicanalista Carl Gustav Jung começou a utilizar a arte como parte do tratamento psicoterápico. Na década de 40, nos Estados Unidos, Margareth Naumburg sistematizou a arteterapia, dando impulso ao uso das artes no processo terapêutico. Nesta época, a arteterapia já estava sendo difundida nos hospitais gerais, em comitês e conferências da europa. No Brasil, a arteterapia foi difundida com o trabalho da psiquiatra Nise da Silveira, que iniciou o uso de técnicas expressivas no tratamento de pacientes psicóticos internados no Hospital do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, fundando, mais tarde, o Museu do Inconsciente.

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