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O ex-cirurgião plástico Farah Jorge Farah foi condenado a 16 anos de prisão por matar e esquartejar a paciente e amante Maria do Carmo Alves, em 2003, informou a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A sentença foi lida na madrugada desta quinta-feira no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. Ele, no entanto, poderá recorrer em liberdade.

Farah cortou o corpo da amante, então com 46 anos, lavou os pedaços com formol e os dividiu em cinco sacos plásticos, jogados no porta-malas de um carro. Na época, ele confessou o crime. O médico ficou quatro anos e meio preso até conseguir um habeas corpus, em maio de 2007.

O julgamento do ex-cirurgião durou três dias. O júri foi composto por cinco mulheres e dois homens. O júri foi adiado por cinco vezes. O último adiamento, aceito pelo juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, da 2ª Vara do Júri da Capital, no dia 10 de março, foi motivado pelos pedidos da defesa e do Ministério Público em ouvir testemunhas que não estavam presentes. Os outros adiamentos foram em 2013.

Maria foi morta dentro da clínica de Farah, na Zona Norte da capital. Na época, ele disse que agiu sob forte emoção para se defender de um suposto ataque da amante. Em 2006, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) proibiu o cirurgião de exercer a profissão.

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