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Resultados preliminares de testes de DNA praticamente descartam a participação de dois suspeitos interrogados pela polícia no assassinato da garota Rachel Maria Lobo de Oliveira Genofre, 9 anos. Segundo informações divulgadas pela Agência Estadual de Notícia (AEN) nesta terça-feira (11), resta apenas 1% de chance do suspeito - que não teve o nome divulgado -ou Jorge Luiz Pedroso Cunha, 52 anos ser o autor do crime.

Independente do resultado do exame, Cunha permanecerá preso. A Justiça expediu mandado de prisão por crime de atentado violento ao pudor contra uma criança no litoral do Paraná. O crime ocorreu em 2007. O outro suspeito não foi preso.

A polícia diz que outras hipóteses serão apuradas. Os detalhes, por enquanto, serão omitidos para não atrapalhar as investigações.

Crime

Rachel estava desaparecida desde as 17h30 de segunda-feira (3), quando saiu do Instituto de Educação, onde estudava. A menina ia e voltava sozinha da Vila Guaíra, onde morava, até a escola, de ônibus, todos os dias. O desaparecimento já estava sendo investigado desde a segunda-feira (3) pelo Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride).

A mala foi encontrada embaixo de uma das escadas do setor de transporte estadual, por uma família indígena, que estava morando no local havia duas semanas. O corpo estava inteiro, ainda com o uniforme do colégio e apresentava sinais de estrangulamento. Os médicos do IML confirmaram que a menina sofreu violência sexual.

O crime chocou família, amigos, e pais colegas da menina. Rachel cursava a 4.ª série no e em outubro de 2007, quando estava na 3.ª série, ela ganhou o terceiro lugar no 13.º Concurso Infanto-Juvenil de Redação, promovido pela Seção Infantil da Biblioteca Pública do Paraná. Este ano recebeu o primeiro prêmio no mesmo concurso.

O corpo de Rachel foi enterrado por volta das 10h30 de quinta-feira (6) no Cemitério do Santa Cândida. O sepultamento aconteceu debaixo de muita chuva, acompanhado por mais de 100 pessoas, entre amigos, colegas de escola e familiares.

Ex-suspeitos

A polícia ouviu o depoimento de um suspeito do assassinato da menina Rachel na tarde da sexta-feira passada (7). O homem, no entanto, não ficou preso e depois de ouvido foi liberado. Mesmo assim, os policiais recolheram amostras para exame de DNA, para comparar com o material encontrado junto com o corpo da menina.

O ex-presidiário Jorge Luiz Pedroso Cunha, de 52 anos, foi preso no domingo (9) em Itajaí, Santa Catarina. Cunha chegou a ser considerado o principal suspeito do crime.

Desenhista, Jorge Cunha cumpriu pena por 18 anos de reclusão. Em 2005, o Conselho Penitenciário do Paraná aprovou, por unanimidade, um pedido de comutação de pena e ele saiu da prisão no ano seguinte. Em 2007, Cunha teria cometido atentado violento ao pudor em uma criança do litoral paranaense. A Justiça expediu mandado de prisão e, por isso, Cunha permanece preso, mesmo que esteja isento do assassinato de Rachel.

Serviço

Quem tiver informações que possam ajudar nas investigações sobre o assassinato de Rachel pode entrar em contato com a Delegacia de Homicídios pelos telefones 3363-0121 e 3363-1518. A identidade do informante será mantida em sigilo.

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