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Cada vez mais acionado para apoiar ações de segurança pública, o Exército criou um órgão para captar informações e monitorar movimentos sociais com potencial para atrapalhar o deslocamento e a atuação de tropas federais convocadas para conter distúrbios e que atuam na vigilância de áreas pacificadas. A nova 4.ª subchefia do Comando de Operações Terrestres (Coter) receberá dados de todos os órgãos que integram o Sistema de Inteligência (Sisbin).

Preventivo

Segundo o Exército, o trabalho é preventivo e permitirá chegar ao local para atuar munido de dados que permitam ter completo "levantamento de consciência situacional". Oficiais dizem que não haverá infiltração de agentes militares nos movimentos. Qualquer tipo de movimento social, de black blocs a trabalhadores sem-teto, pode ser objeto de acompanhamento pelo Exército, caso seja enquadrado entre os segmentos que podem prejudicar a execução de uma missão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

A subchefia do Coter será abastecida por diversos órgãos, como o Centro de Inteligência do Exército (CIE), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Polícia Federal, além dos órgãos de informações dos estados. Até o fim do ano passado, esse trabalho era realizado por um órgão de assessoramento ligado ao comandante do Exército. Com as seguidas e crescentes convocações das Forças Armadas para atuar em áreas urbanas em todo o país, o Exército resolveu criar esse órgão que, além de juntar e destacar as informações de inteligência de interesse da operação em curso, reúne dados de guerra eletrônica, defesa cibernética, comunicação social e operações psicológicas.

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