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Gaudenzi pede que diretoria coloque cargos à disposição

No primeiro ato depois da posse, o novo presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, anunciou uma medida que aponta para uma reestruturação completa da estatal da infra-estrutura aeroportuária. Ele pediu a todos os atuais diretores, superintendentes regionais e assessores ligados à presidência da estatal que coloquem os seus cargos à disposição.

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Diretora da Anac pode ter sigilo quebrado

A CPI do Apagão Aéreo da Câmara vai votar requerimento para quebra de sigilo bancário da diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu. Os deputados querem investigar denúncia do brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero, a estatal que administra os aeroportos, de que Denise faz lobby para que o setor de transporte de cargas seja transferido dos aeroportos de Viracopos em Congonhas para o de Ribeirão Preto. O pedido de quebra de sigilo será apresentado pelo deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).

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Pilhagem faz mais vítimas

Joana Batalha Ignácio, psicóloga e agente da Polícia Federal de Manaus, morta aos 28 anos na tragédia da Gol, é mais uma vítima da pilhagem aos mortos do vôo 1907.

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Brasília e São Paulo – A desembargadora Marli Ferreira, do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região, suspendeu no início da noite de ontem o mandado de busca e apreensão de documentos no Cindacta I , em Brasília, e nos departamentos de controle de vôo de São Paulo, que havia sido expedido pela 2.ª Vara Federal de Guarulhos. O mandado determinava que fossem recolhidos para perícia os relatos de ocorrências do controle aéreo dos três aeroportos. Com isso, livros e registros de ocorrências do controle de tráfego aéreo, inclusive meios magnéticos e gravações de áudio, terão de ser devolvidos. A Procuradoria da República diz que ainda cabe recurso, o que deve ser feito hoje.

O material faria parte de investigação que está sendo feita pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre o caos aéreo desde meados do ano passado.

O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, tinha dito no fim da tarde que a Força Aérea Brasileira (FAB) entraria com um pedido, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), para derrubar a liminar da Justiça Federal paulista e fazer com que a PF devolvesse as caixas de documentos apreendidos. "Nas mãos de pessoas sem qualificação, (os documentos) podem ser perigosos. Isso atrapalha o nosso trabalho", reclamou o brigadeiro, acrescentando que a Aeronáutica foi pega de surpresa com a ação da PF.

Saito disse ainda que não sabe a quem interessa coletar esses dados e que a Aeronáutica é a instituição qualificada para tomar medidas e identificar falhas no sistema aéreo.

Só no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Cumbica, foram recolhidas de 20 a 30 caixas com documentos com registros de ocorrências aéreas dos últimas cinco anos, incluindo cinco caixas com fitas.

As buscas foram pedidas pelo procurador da República Matheus Baraldi a partir de uma ação civil pública. O procurador esperava obter dados sobre o sistema de controle de tráfego aéreo no país. As investigações estão sob segredo de Justiça.

Segundo o procurador, agentes foram impedidos de entrar em áreas da Aeronáutica porque os militares têm se recusado a liberar as informações. O motivo da recusa por parte dos militares ainda é incerto. Uma das hipóteses seria uma ordem que teria partido de Brasília. Uma outra seria uma proibição por parte do coronel responsável por Congonhas. Ele estaria alegando que a operação atrapalharia o controle de tráfego aéreo no aeroporto. O procurador da República entrou por volta das 16 horas no comando da Aeronáutica para tentar obter os documentos. Ele deixou a sala sem o material, mas afirmou que as negociações avançaram.

Sobre a possibilidade de usar a força policial para conseguir os documentos, já que a PF cumpria mandados de busca e apreensão, o procurador foi cauteloso. Ele afirmou que é preciso ter cuidado porque a Aeronáutica poderia alegar, no futuro, que a polícia atrapalhou o controle de tráfego aéreo.

Mais cedo, um oficial da Aeronáutica minimizara o desconforto de uma operação policial dentro de bases militares. "Não estão revirando o Cindacta 1. Eles pediram documentos e as cópias estão sendo providenciadas com acompanhamento da nossa área jurídica", disse o oficial.

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