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Moradores das áreas afetas pela forte chuva que atingiu a região metropolitana de São Paulo na noite de quarta-feira (22) apontam a falta de manutenção de um piscinão em Embu como sendo um dos fatores causadores das enchentes que destruíram casas na zona sul da capital, em Embu e em Taboão da Serra.

Segundo os moradores da região, o piscinão Casa Branca, responsável por evitar transbordamento do córrego Pirajussara, estava cheio antes do temporal, porque suas bombas não estavam ligadas. O piscinão tem que estar vazio antes da chuva para captar água do córrego e, depois que a chuva passar e o nível do córrego diminuir, bombear de volta a água. Como o piscinão estava cheio houve o transbordamento, segundo os moradores.

A responsabilidade pela manutenção é DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), do governo do Estado, que deve se pronunciar sobre o caso.

O clima nos bairros afetados pelas enchentes, que ficam na zona sul de São Paulo, em Embu e em Taboão da Serra é de revolta entre os moradores. Muitos fizeram barricadas nas ruas com móveis que perderam. A Polícia Militar acompanhou sem precisar intervir uma série de protestos.

Ao menos cinco carros foram arrastados para dentro do córrego Pirajussara. Na área atingida, existem dois piscinões. O de Embu, que teria apresentado problemas, e o de Taboão. Entre os moradores há relatos de pessoas desaparecidas --ao menos uma criança e um idoso. O Corpo de Bombeiros não confirmou a informação, mas está atuando na área.

A chuva que atingiu a cidade de Taboão da Serra (Grande São Paulo) entre a tarde e a noite de ontem deixou ao menos 500 pessoas desabrigadas e duas famílias desalojadas. Os números preliminares foram divulgados pela Defesa Civil nesta quinta-feira (23).

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