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Apesar dos bons resultados obtidos pelo modelo, o Sindicato dos Servidores da Socioeducação do Paraná (Sindsec) alerta que algumas unidades do estado operam acima da capacidade, em uma dinâmica que envolve superlotação e tentativa de fugas. O órgão estima que haja um déficit de 99 funcionários nos Censes paranaenses. “O sistema está ‘estrangulado’. Algumas unidades estão no limite, com um número de funcionários bem menor do que deveriam ter”, diz o presidente da entidade, Dirceu Soares.

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A unidade que mais preocupa é o São Francisco, localizado no complexo penitenciário de Piraquara, região metropolitana. E não é de hoje: o centro tem um longo histórico fugas e motins. O panorama persiste e preocupa quem trabalha do estabelecimento. “Quase todo dia tem fuga de menores ou violência contra funcionários”, disse um servidor. “À noite, apenas cinco guardas vigiam o prédio. Todos desarmados”, completou.

Segundo o sindicato, o prédio tem apresentado falhas: as paredes finas e frágeis têm sido perfuradas com facilidade pelos internos, ávidos por fugir. Fotos tiradas por funcionários mostram os buracos na unidade.

Novo Cense

Enquanto isso, o governo e prepara para inaugurar uma nova unidade, em São José dos Pinhais. Licitada em 2010, a unidade deve ser entregue no fim deste ano. O Cense terá capacidade para 78 adolescentes.

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