
Enquanto em 1960 a mulher brasileira tinha em média 6,3 filhos, a taxa de fecundidade atual está em 1,7 filho por brasileira. A queda no índice, relacionada à disseminação de métodos contraceptivos e o ingresso da mulher no mercado de trabalho, é um dos propulsores do envelhecimento do Brasil. A pedagoga Gillian de Oliveira Pogere, de Curitiba, observa a mudança desse perfil populacional. Ela e o marido, Leandro, têm quatro irmãos cada um e se acostumaram com a casa cheia e a mesa com muitas pessoas. "A gente sempre sonhou em ter uma família grande", diz Gillian. Quando decidiram ter filhos, os dois optaram por dar continuidade à família numerosa. E realizaram o sonho. Eles têm cinco filhos entre 1 e 10 anos e ela está grávida de cinco meses. "Os filhos sempre trazem alegria, é uma diversidade, cada um tem uma personalidade diferente e isso é muito rico", afirma a mãe. Coordenadora de uma escola, Gillian conta ser possível conciliar a maternidade com a vida profissional. "Diferentemente do que as pessoas pensam, um filho dá mais trabalho do que seis, porque os irmãos se ajudam, compartilham as coisas, sabem dividir os brinquedos."



