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sexo explícito

Filme pornô gravado nas Cataratas do Iguaçu é descoberto na internet

Direção do Parque Nacional do Iguaçu afirma não ter autorizado as filmagens. Imagens mostram atores fazendo sexo diante das famosas quedas d’água

Atores do filme fizeram sexo em trilhas e mirantes do Parque Nacional do Iguaçu | Reprodução
Atores do filme fizeram sexo em trilhas e mirantes do Parque Nacional do Iguaçu (Foto: Reprodução)

Um vídeo de aproximadamente 12 minutos, com cenas de sexo explícito nas trilhas das Cataratas do Iguaçu, no Oeste do Paraná, foi divulgado nas redes sociais nesta quinta-feira (9). O link que direciona para o site onde o filme foi hospedado foi enviado por e-mail à redação do jornal Primeira Linha, em Foz do Iguaçu, através de denúncia anônima.

As imagens foram feitas em três pontos diferentes da unidade de conservação: em um mirante ao lado das trilhas, no mirante ao lado elevador próximo às quedas e na passarela que dá acesso à Garganta do Diabo, principal queda d’água. Durante o filme, não há turistas ou funcionários próximos ao cenário, dando a entender que o atrativo estava fechado ou ainda não havia sido aberto para visitação.

A direção do Parque Nacional do Iguaçu (PNI), onde ficam as Cataratas, desconhecia o vídeo, e afirma não ter dado autorização para nenhuma produção semelhante. A gestão do PNI é de responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). É ele quem concede ou não autorização para uso de imagens dentro parque para fins comerciais, cinematográficos ou jornalísticos. No caso dos dois primeiros, é cobrada também uma taxa, no valor de R$ 1.065,00 por dia de filmagem, segundo o Art. 10 da Portaria n.º 62 do Ministério do Meio Ambiente, de 20 de março de 2000. O ICMBio informou que iria procurar mais informações sobre o vídeo para tomar as medidas necessárias.

De acordo com os créditos do filme, a direção é do francês Pierre Woodman, com bastante experiência no cinema pornográfico, tendo realizado mais de 60 filmes do gênero. Os atores são Jennifer Stone e Alain Deloin. Não foi possível descobrir a data em que o filme foi gravado, embora a publicação dele no site em que foi encontrado mostrava o ano de 2009. A reportagem entrou em contato com o diretor do filme, através de mensagem no perfil oficial dele em uma rede social. A mensagem foi visualizada, mas não respondida. Pouco tempo depois, o vídeo tinha sido retirado do site.

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