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O fim de semana será fundamental para a Sanepar decidir o futuro do rodízio de abastecimento de água em Curitiba. A companhia espera que as previsões do Instituto Tecnológico Simepar se confirmem. "Há grande possibilidade de chuvas em Curitiba e região. Na tarde de hoje (ontem) já se verificava muita nebulosidade cobrindo a cidade", explica o meteorologista Samuel Braun, do Simepar.

Segundo ele, a chuva pode até vir na forma de tempestade. "Uma massa de ar frio entrou no Paraná por Foz do Iguaçu. Em contato com o ar quente e seco, a tendência é de que ocorram precipitações intensas e rápidas, com ventos fortes. Esse cenário já ocorreu no oeste e noroeste do estado."

Enquanto a chuva não vem, a estiagem na região de Curitiba gerou mais um recorde. A represa da Piraquara alcançou 6,45 metros abaixo do seu nível normal com as barragens abertas. Em Iraí, o nível era de 4,25 metros abaixo do normal.

O gerente da Sanepar para Curitiba e Região Metropolitana, Antônio Carlos Gerardi, afirmou, durante a semana, que, sem chuva, novas medidas podem ser tomadas. "Se as chuvas não aparecerem, sentaremos para rediscutir o que será feito: aumentar o número de horas do rodízio ou pensar em outra alternativa."

Além das chuvas, os termômetros também podem trazer uma boa notícia. A tendência, de acordo com o Simepar, é de que o calor verificado nessa semana, com temperaturas de até 31°C, não se repita. "A semana deverá ter máximas de 25°C e mínimas de 10°C. Mas a sensação de frio pode ser mais intensa devido à chuva e à nebulosidade", ressalta. O calor intenso provoca um aumento no consumo médio de água. Foi o que ocorreu durante a semana, quando o consumo chegou a 424 mil metros cúbicos por residência. Desde que foi implementado o racionamento, a média estava em 374 mil metros cúbicos.

Hoje o rodízio no abastecimento de água continua. O grupo 2 será atingido pelo racionamento.

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