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Denúncias de condições precárias de trabalho, na Usina Central do Estado, em Porecatu, começaram a ser investigadas hoje

Denúncias de condições precárias de trabalho na Usina Central do Estado, em Porecatu, começaram a ser investigadas nesta sexta-feira (8). A usina de açúcar e de álcool tem 1.800 funcionários.

No comboio estão fiscais do Grupo Móvel Especial do Ministério do Trabalho de Brasília e representantes do Ministério Público. A Polícia Federal acompanha a equipe que faz um pente-fino nas condições de trabalho dos empregados. Nem os promotores, nem a coordenadora da fiscalização quiseram dar entrevista.

Na tarde, eles acompanharam uma vistoria nos ônibus que transportam os cortadores de cana. A maioria ficou retida em um pátio, porque não tinha autorização para fazer o serviço.

A equipe ainda foi a campo para entrevistar os empregados da usina que teriam relatado uma série de irregularidades: transporte precário, falta de máscaras, botas e outros equipamentos de segurança. Também não haveria água potável para todos os funcionários, que fariam refeições em lugares frios e inadequados. Para os fiscais, condições de trabalho, no mínimo, degradantes.

A direção da usina não quis comentar a fiscalização, que deve durar mais uma semana. Só então vai ser elaborado um relatório com as conclusões. Se comprovadas as irregularidades, os donos, do interior de São Paulo, podem ser multados e processados.

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