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Contra o índice de 5% oferecido pelo governo do Paraná aos servidores do estado, o Fórum Estadual dos Servidores (o FES, também conhecido como Fórum das Entidades Sindicais) já marcou para a próxima terça-feira (19), às 9 horas, um protesto em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, em Curitiba. Coordenadores do FES antecipam que caravanas de todas as regiões do Estado estão sendo organizadas.

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O FES é composto por 21 sindicatos de servidores. Todos eles foram orientados pelo FES a aprovar uma greve geral a partir de terça-feira. Desde a tarde de quinta-feira (14), os 21 sindicatos têm realizado assembleias para deliberar sobre a adesão ou não à greve geral. A tendência, na avaliação do FES, é que todas as entidades aprovem a paralisação geral.

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“Vamos dar uma resposta ao governo estadual à altura de sua truculência. A orientação do FES é que todos os serviços públicos sejam paralisados. Eles conseguiram provocar a ira dos servidores”, declarou Elaine Rodella, diretora do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Estaduais dos Serviços de Saúde e Previdência do Paraná (Sindisaúde-PR) e uma das coordenadoras do FES. A assembleia do Sindisaúde em Curitiba está marcada para as 14h30 de terça-feira (19).

Também coordenador do FES e secretário geral do Sindicato Estadual dos Servidores da Agricultura, Meio Ambiente, Fundepar e Afins (Sindiseab), Donizetti Aparecido Rosa da Silva endossa a posição. Segundo ele, a tendência é que todos os servidores aprovem a greve geral. “Desde 2007, quando foi sancionada a lei que trata da data-base, sempre recebemos a reposição da inflação”, afirmou ele. As assembleias do Sindiseab em todo o Estado ainda estão em andamento. Nas cidades de Maringá e Francisco Beltrão, o Sindiseab já aprovou adesão à greve geral nesta quinta-feira (14).

O FES cobra um reajuste de no mínimo 8,17%, índice de correção inflacionária medido pelo IPCA. O governo estadual alega que o caixa não permite a aplicação de um índice superior a 5%. “Esta revisão anual no salário do funcionalismo, prevista na lei da data-base, deve contemplar a disponibilidade financeira do Estado. Não significa que tenha que atender a correção inflacionária”, disse o secretário-chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, em entrevista à imprensa na tarde de quinta-feira (14).

O projeto de lei que prevê o índice de 5% deve ser encaminhado à Assembleia Legislativa na segunda-feira (18). O governo estadual ainda aguarda cálculos da Fazenda sobre o impacto financeiro da medida para incluir no texto do projeto de lei a data de aplicação do índice. O Executivo antecipou apenas que pretende fazer o pagamento em duas parcelas.

“Nós estamos fazendo o que é possível fazer, com base nas restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal. Precisamos olhar para o restante da sociedade, para os investimentos em obras. Infelizmente quem sai prejudicado dessa queda de braço é a sociedade do Paraná”, declarou Sciarra.

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