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Apesar de ser conhecida como rota da maconha, a fronteira de Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, no Paraguai, também passou a ser utilizada para o escoamento de cocaína e crack em 2006, conforme balanço de apreensões da Polícia Federal (PF). No ano passado foram retidos 125,9 quilos de cocaína, contra 12,3 quilos em 2005, quantia 10 vezes maior. As apreensões de crack passaram de 3,8 quilos para 12,5 quilos no mesmo período deste ano. Em todo o estado, a PF recolheu 775 quilos de cocaína e 33,3 quilos de crack em 2006.

O total de maconha apreendida na fronteira pela PF chegou a 24,4 toneladas em 2006, ficando um pouco abaixo das 27,5 toneladas retidas em 2005. Do total de maconha apreendida no Paraná em 2006 pela PF, Foz do Iguaçu é responsável por quase metade. Em todo estado, as apreensões chegaram a 44,6 toneladas.

Segundo o delegado-chefe interino da PF de Foz do Iguaçu, Renato Lima, o aumento das apreensões de cocaína e crack em Foz do Iguaçu deve-se à migração da rota das drogas para o Paraguai, que se tornou um dos pontos de escoamento. A coca, produzida no Peru, Bolívia e Colômbia, antes transportada por aeronaves, agora também entra no Brasil via Ciudad del Este.

Segundo Lima, o crescimento das apreensões de maconha na fronteira a partir de 2005 deve-se a diversos fatores, como a eliminação dos comboios de ônibus utilizados por sacoleiros que compram no Paraguai. Os veículos, além de mercadorias, levavam drogas em pequenas quantidades.

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