Os funcionários que trabalham na Sanepar Companhia de Saneamento do Paraná prometiam uma greve geral em todo estado na segunda-feira (11), porém, no final desta sexta-feira (8), os trabalhadores voltaram atrás. A decisão veio depois de uma reunião entre a união dos sindicatos dos trabalhadores, Sanepar e Ministério Público. A promotora Margareth de Mattos apresentou uma proposta alternativa, que deverá ser apreciada pela diretoria da empresa e pelos sindicatos.
De acordo com o coordenador da União dos Sindicatos de Trabalhadores da Sanepar (USTS), Gerti José Nunes, os servidores estarão mobilizados, mas não haverá prejuízo para a população. Os funcionários cobram reajustes em torno de 20%, para recuperar as perdas salariais dos últimos 10 anos, ou uma reposição salarial linear de R$ 224 para todos os funcionários da empresa.
Antes da reunião, Nunes havia dito que a população poderia ter prejuízo em razão da greve. "Já estamos mobilizados para a paralisação. Isso só não vai acontecer caso a empresa apresente uma contraproposta satisfatória. O atendimento ao público será afetado e poderá inclusive faltar água", afirmou Nunes. Por outro lado, a Sanepar divulgou, por meio da assessoria de imprensa, que a população não seria afetada pela paralisação. "Não existe possibilidade de a população ser prejudicada com falta de água ou interrupção dos serviços de coleta e tratamento de esgoto", afirma em nota oficial.
