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A Justiça Federal determinou, na tarde desta quarta-feira (6), o fim da greve dos servidores tecnico-administrativos no Hospital das Clínicas de Curitiba. Na decisão, a juíza Giovanna Mayer, obriga que o Sindtest (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino do Terceiro Grau Público de Curitiba, RMC e Litoral) determine aos grevistas que retornem ao serviço no prazo de 12 horas, contados do recebimento da intimação.

O descumprimento da ordem acarretaria multa aos dirigentes sindicais no valor de R$ 2 mil. Os grevistas ainda podem sofrer descontos dos dias parados na folha de pagamento. Por conta do feriado, a Justiça autorizou que as notificações fossem feitas no período noturno.

A reportagem entrou em contato com o presidente do Sinditest, José Carlos Assunção Belotto, mas o sindicato ainda não havia sido notificado. "Temos de esperar até tomar conhecimento da decisão para então decidir o que será feito", afirma.

Segundo ele, em uma reunião, na tarde de quarta-feira, com a direção do hospital e a Reitoria da UFPR já havia sido acordado que a partir de segunda-feira 100% dos servidores das áreas de urgência, como a UTI, estariam trabalhando. Já os servidores das áreas administrativas e de atendimento continuariam na paralisação.

Liminar

De acordo com a liminar, passado o prazo de 12 horas, o hospital deverá aplicar punições aos faltantes, seguindo as sanções previstas no Estatuto do Servidor Público, inclusive o desconto em folha dos dias parados. Procurado pela reportagem, o hospital informou que só irá se manifestar sobre o assunto na segunda-feira (11).

Ação civil pública

Na terça-feira (5), o Ministério Público Federal (MPF) propôs uma ação civil pública contra a greve. A ação requeria à Justiça que determinasse ao Sinditest que todos os serviços de saúde, prestados no hospital fossem retomados integralmente.

O objetivo seria assegurar à população o direito à saúde. Na ação, o MPF pretende que o município de Curitiba garanta pleno atendimento médico em outro hospital aos pacientes que não estejam recebendo assistência adequada ou que não sejam atendidos pelo HC em decorrência da greve.

Na tarde desta terça, os técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) decidiram não voltar ao trabalho nas unidades críticas do HC. A direção do hospital e a reitoria da universidade tinham pedido, na sexta-feira (1.º), que 100% do atendimento fosse restabelecido na Unidade de Terapia Intensiva, Pronto Atendimento e Emergências. A greve dos servidores teve início em 28 de maio.

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