Funcionários dos Correios prometem greve a partir do dia 12

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Os funcionários dos Correios do Paraná definiram, em assembléias realizadas na noite de terça-feira (4), pelo indicativo de greve. A mobilização deve ser nacional, a partir do dia 12 de setembro. A categoria reivindica uma reposição salarial de 47,77%, para compensar as perdas salariais desde 1994, além de um aumento real linear de R$ 200, que beneficiaria os trabalhadores com menores salários.

As assembléias foram realizadas onde há subsedes do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR): Curitiba, Cascavel (Oeste), Maringá (Noroeste), Londrina (Norte) e Ponta Grossa (Campos Gerais).

De acordo com o secretário-geral do Sintcom-PR, Nilson Rodrigues dos Santos, a participação de funcionários foi grande em todas as cidades onde houve assembléia. "E a votação pelo estado de greve foi por unanimidade em todas as subsedes", relata Santos.

Segundo o secretário-geral, até o dia 12 haverá a tentativa de negociação com os patrões na expectativa de uma nova proposta. "Além de não atender as reivindicações da categoria, a empresa ainda tenta retirar uma série de direitos já conquistados pelos trabalhadores. A intransigência da empresa não nos deixa outra alternativa senão a de cruzar os braços".

Os Correios fizeram uma contraposta de 3,74% de reposição salarial. De acordo com a empresa, agosto é o mês de data base e a negociação ainda não está fechada, as discussões ainda estão em andamento em Brasília.

Advertência

Há cerca de duas semanas, em 23 de agosto, o serviço de entrega dos Correios de Curitiba e região, além de Maringá (Noroeste), foi prejudicado em conseqüência de uma greve de advertência de 24 horas feita pelos tabalhadores. Dois caminhões, com correspondências, não puderam rodar - comprometendo assim, principalmente, a entrega de correspondências, sedex e encomendas.