O diretor da Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná (ETUFPR), Alípio Santos Leal Neto e o Diretor Superintendente da Fundação da UFPR (FUNPAR), Hélio Hipólito Simiema, divulgaram uma nota nesta terça-feira para rebater as denúncias do Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público Federal (MPF), que consideram irregular os convênios entre a UFPR e entidades privadas para prestar serviços de educação a distância. Segundo o TCU, o convênio com o Instituto Tecnológico de Desenvolvimento Educacional (ITDE) teria movimentado R$ 20 milhões, entre 2005 e 2006, sem prestações de contas.
No texto divulgado pela UFPR, os diretores consideram que a polêmica sobre a educação a distância na Escola Técnica "tem origem em denúncias caluniosas e vazias e que o assunto está sub judice". Os diretores afirmam que não vão aceitar passivamente o pedido do MPF para que a UFPR suspenda imediatamente a criação de novos cursos de educação à distância sem licitação.
Na quinta-feira (23), o MPF sugeriu que a UFPR tome providências na regulamentação das relações administrativas e financeiras entre ela e as entidades envolvidas. Para os diretores da ETUFPR e Funpar, "o Procurador da República comete grave equívoco ao mencionar que a situação envolvendo as instituições conveniadas já motivou inclusive a instauração de inquérito policial junto ao Departamento da Polícia Federal no Estado do Paraná, porque o inquérito refere-se a outras observações feitas pelo TCU sobre a administração geral da Universidade Federal do Paraná, que não envolvem a educação a distância".
Além da extensa nota oficial disponível no site da UFPR (www.ufpr.br), dirigentes das duas entidades estarão à disposição da imprensa numa coletiva programada para esta quinta-feira (30) às 11 horas, na Rua Comendador Franco, 2415, Jardim das Américas.
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