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Estudo do IFC sugeriu estações de transbordo intermediárias para baratear os custos de transporte do lixo da região metropolitana de Curitiba. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Estudo do IFC sugeriu estações de transbordo intermediárias para baratear os custos de transporte do lixo da região metropolitana de Curitiba.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A prefeitura de Curitiba contratou um estudo do International Finance Corporation (IFC), um braço do Banco Mundial no Brasil, para tentar equilibrar as contas do lixo na cidade. A ideia do executivo era buscar soluções para reduzir o lixo levado ao aterro sanitário de Fazenda Rio Grande.

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Contratado por US$ 1,94 milhão (aproximadamente R$ 6,8 milhões na cotação atual), o projeto do IFC que aborda todo o ciclo do lixo da região já foi entregue. A proposta é de inserir estações de transbordo intermediárias para tratamento. Nesses pontos, haveria um tratamento preliminar e seria levado para o aterro sanitário apenas o que não pudesse ser aproveitado. À época da contratação, estimava-se que 30% dos resíduos aterrados em Fazenda Rio Grande poderiam, na verdade, ser reciclados.

Outra sugestão do projeto é que seja firmada uma parceria público-privada para coleta, transporte e tratamento do lixo, atribuindo no contrato metas de redução do lixo levado ao aterro. De acordo com o IFC, o projeto já está em análise interna da prefeitura.

Entenda o caso

Já se arrasta desde 2007 o processo burocrático que vai definir os rumos da destinação de lixo para Curitiba e região metropolitana. Como a proposta foi considerada tecnologicamente e legalmente ultrapassada, uma série de recursos judiciais impediu que a empresa vencedora da licitação, em 2009, assumisse o serviço.

Enquanto a questão era discutida, de forma morosa na Justiça, o consórcio metropolitano decidiu suspender e depois cancelar a licitação realizada, criando a condição jurídica necessária para iniciar um novo projeto. Como nada estava resolvido – e para não deixar as cidades que formam o consórcio sem ter para onde mandar o lixo coletado –, um contrato emergencial foi firmado, destinando cerca de 90% dos resíduos produzidos pelos municípios do consórcio para um aterro localizado em Fazenda Rio Grande. É a partir da análise do estudo do IFC que uma solução definitiva será implementada.

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