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A Uber – como as concorrentes Cabify e Easy Go, da Easy Táxi – tem de pagar uma taxa de R$ 0,10 aos cofres públicos a cada km percorrido, e esse valor será repassado aos consumidores. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
A Uber – como as concorrentes Cabify e Easy Go, da Easy Táxi – tem de pagar uma taxa de R$ 0,10 aos cofres públicos a cada km percorrido, e esse valor será repassado aos consumidores.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

A Uber vai liberar o pagamento de viagens na cidade de São Paulo em dinheiro a partir da próxima semana, em data ainda a ser definida. Até hoje, as viagens só poderiam ser pagas por meio do cartão de crédito, previamente cadastrado. Os aplicativos dos usuários já cadastrados vão migrar para o novo modelo de cobrança aos poucos, segundo Fabio Sabba, porta-voz da empresa. Já os novos clientes terão a opção quando baixarem o app.

A medida foi anunciada após a empresa se enquadrar nas regras da prefeitura de São Paulo para sistemas de transporte individual privado. A Uber – como as concorrentes Cabify e Easy Go, da Easy Táxi – tem de pagar uma taxa de R$ 0,10 aos cofres públicos a cada km percorrido.

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Três cidades do nordeste – Recife, Fortaleza e Salvador -– já tinha essa modalidade de pagamento. Belo Horizonte começaria a receber dinheiro ainda nesta sexta-feira (22). Segundo Sabba, o pagamento em dinheiro já era liberado em outros países. No Brasil, começou pelo nordeste após a empresa perceber que 60% dos cadastros de novos clientes parava, sem terminar, quando eles chegavam no preenchimento dos dados do cartão. “Essa é também uma vontade dos motoristas. Se recebem em dinheiro, têm o dinheiro na hora, em vez de receber na semana seguinte, que é quando os pagamos”, diz o porta-voz.

A taxa que a empresa cobra dos motoristas – que varia entre 10% e 30%, dependendo do tipo de veículo e de corrida – será feito por desconto no valores devidos nas corridas pagas por cartão de crédito.

Sabba explica ainda que, caso o motorista não tenha troco, o aplicativo pode registrar um saldo na conta do cliente – que se reverterá em desconto na corrida seguinte.

A empresa sustenta que a medida não aumenta o risco de assaltos, uma vez que só a pessoa que solicita o carro – e que, portanto, está nos dados cadastrais da empresa -–é que sabe que o veículo é Uber. “Eles também não vão circular com grande quantidades de dinheiro”, afirma Sabba.

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