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O Ministério da Saúde confirmou nesta sexta-feira (15) as três primeiras mortes por febre chikungunya, doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue.

Duas mortes foram registradas na Bahia e uma no Sergipe. As vítimas eram três idosas, com idades de 75, 83 e 85 anos, e que apresentavam histórico de doenças crônicas. É a primeira vez que são confirmadas mortes no Brasil em decorrência de chikungunya, cujo vírus foi identificado no país em 2014.

Dados de boletim atualizado do Ministério da Saúde também mostram que a febre considerada “prima” da dengue avançou em 2015, ano em que foram notificados 20.661 casos “autóctones” de chikungunya (ou seja, transmitidos no local), contra 3.657 no ano anterior.

Do total de casos em 2015, 7.823 foram confirmados por exames e diagnósticos clínicos e 10.420 ainda estão em investigação.

A chikungunya também se espalhou pelo país. Inicialmente concentrada em oito municípios, especialmente na Bahia e Amapá, a doença tem agora circulação confirmada em 84 municípios do país, distribuídos em 11 estados.

Entram na lista municípios de Amazonas, Roraima, Amapá, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Nos últimos meses, casos autóctones da doença também foram identificados nas cidades de Itajaí (SC) e na capital Rio de Janeiro.

Embora tenha sintomas parecidos com a dengue, a chikungunya se diferencia por causar dor articular mais intensa, que afeta principalmente pés e mãos. Esse sintoma pode ser observado em 70% a 100% dos casos, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

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