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A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro transferiu na quarta-feira (24) dez traficantes acusados de articularem os ataques que estão assustando cariocas desde domingo para o presídio federal de Catanduvas (PR).

A autorização para a transferência foi dada pelo Tribunal de Justiça, que atendeu a pedido do secretário Estadual de Segurança, José Mariano Beltrame.

Segundo o Ministério da Justiça, deixaram presídios do Rio Willian Rodrigues Vieira o Robocop, Márcio Aurélio Martinez Martelo, o Bolado, Antonio Jorge Gonçalves dos Santos, o Tony Senhor da Armas, Wanderson da Silva Brito, o Paquito, Roberto Célio Lopes, o Robertinho do Vigário, Marcelo Tavares da Silva, o Marcelo Abóbora, Claudio Henrique Mendes dos Santos, o Chuca, Mauri Alves Ribeiro Filho, o Cocó, Thiago da Costa Garcia e Renan Fortunato do Couto.

Os detentos chegaram em Cascavel, no Oeste do estado, perto da meia-noite. Eles serguiram de carro até o presídio de Catanduvas, que fica a cerca de 60 quilômetros da cidade. A viagem durou uma hora.

O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, fez acordo na quarta-feira com a Justiça estadual para que todos os criminosos que forem presos por participação nos atentados também sejam enviados para presídios federais de segurança máxima.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, outros dois detentos que já estão em Catanduvas devem ser transferidos ainda nesta quinta-feira (25) para Porto Velho, em Rondônia. Os nomes deles não foram divulgados.

Mais ataques

Dois veículos foram incendiados entre a 0h e 1h45 desta quinta-feira (25), na cidade do Rio de Janeiro. O primeiro foi encontrado em chamas na rua Jornalista Orlando Dantas, no bairro de Laranjeiras, zona sul. O segundo, na avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, zona oeste. Em ambos os casos, os criminosos não foram identificados por testemunhas nem detidos pela polícia. Não houve feridos.

Em patrulhamento pela Rua da Laranjeiras, policiais militares detiveram um homem que carregava um coquetel molotov dentro de uma mochila. Não se sabe ainda se ele tem participação no caso ocorrido na rua Jornalista Orlando Dantas.

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