• Carregando...

A direção-geral da Polícia Federal (PF) oficializou nesta segunda-feira (10) a troca do seu diretor-executivo, cargo considerado "número dois" na cadeia de comando do órgão.

A reportagem apurou que a troca já estava prevista há meses e não tem qualquer relação com a atual crise indígena, marcada pela morte no último dia 30, com um tiro, do índio terena Oziel Gabriel durante uma operação comandada pela PF para retirar índios de uma fazenda em Sidrolândia (MS).

O delegado Paulo de Tarso Teixeira, que estava na diretoria executiva desde 2011, deixou o cargo para assumir a adidância policial na Embaixada do Brasil em Lisboa, Portugal. O Diário Oficial da União circulou hoje com a informação da exoneração, mas sem explicar o destino de Teixeira.

No lugar de Teixeira, segundo o "Diário Oficial", assumirá o delegado Rogério Augusto Viana Galloro, que já foi superintendente da PF em Goiás.

Teixeira é homem de confiança do atual diretor-geral, Leandro Coimbra. Antes de assumir o cargo de diretor-executivo, ele foi superintendente da PF em Pernambuco. Procurada, a assessoria da PF não havia informado, até as 11 horas, o motivo oficial da troca dos delegados.

Em outro ato publicado no "Diário Oficial", o Ministério da Justiça oficializou a saída da presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marta Maria do Amaral Azevedo, que enfrentava problemas de saúde e enfrentou dificuldades internas e externas para lidar com a maior crise na área indígena no governo Dilma Rousseff. Em seu lugar assumirá Maria Augusta Boulitreau Assirati, também servidora da Funai.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]