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Richa participou da reunião com os reitores, onde assinou um decreto que abre possibilidade para mais autonomia para as universidades | Orlando Kissner/AEN/Divulgação
Richa participou da reunião com os reitores, onde assinou um decreto que abre possibilidade para mais autonomia para as universidades| Foto: Orlando Kissner/AEN/Divulgação

Na terceira rodada de negociações com o sindicato dos professores (APP-Sindicato), prevista para a manhã desta quarta-feira (25), o governo estadual proporá um novo cronograma de pagamento de atrasados. Segundo a administração estadual, ainda nesta terça-feira (23) foram liberados R$ 70 milhões do Tesouro para quitar as rescisões de contrato dos mais de 29 mil docentes temporários, admitidos via Processo Seletivo Simplificado (PSS), que lecionaram no estado ao longo de 2014.

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Segundo a assessoria da Casa Civil, o governo liberou também R$ 12 milhões para pagar férias atrasadas de novembro e dezembro de vários servidores públicos.

A proposta que será levada à mesa de negociações, no entanto, engloba ainda o pagamento de R$ 116 milhões até o dia 31 de março e mais R$ 40 milhões em abril. Esses pagamentos são referentes às férias vencidas e não pagas aos professores. Esses recursos serão liberados de forma cronológica para os professores. Ou seja, quem está há mais tempo sem receber vai conseguir seu direito antes.

A reportagem procurou o secretário da Casa Civil, Eduardo Sciarra, para obter mais detalhes sobre as propostas da administração estadual, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

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A APP-Sindicato, por sua vez, informou que vai avaliar essas propostas, mas lembrou que há ainda outros temas na pauta, como o pagamento de progressão e promoção no valor total de R$ 95 milhões, o retorno de mais de 2,2 mil turmas fechadas e a redistribuição das aulas.

A reunião de desta quarta-feira entre governo e professores é a terceira tentativa de um acordo entre as duas partes. A greve na rede estadual de educação está na sua terceira semana.

Na primeira negociação, realizada no dia 19, houve comprometimento apenas na manutenção dos direitos trabalhistas dos servidores, que ficaram sob ameaça de um “pacotaço” de medidas de austeridade fiscal, enviado pelo governo à Assembleia Legislativa e que foi retirado após pressão de uma grande manifestação.

A segunda reunião foi realizada no dia seguinte, quando o governo recuou em divergências com o sindicato da categoria, APP-Sindicato, sobre o porte das escolas. No entanto, não houve avanço na pauta financeira. Esse assunto deve ser discutido nesta quarta-feira, às 10 horas, no Palácio Iguaçu.

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