A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo prometeu, no início da noite desta segunda-feira (10), que vai pagar em folha suplementar, no dia 24 deste mês, os salários referentes a março e abril.
Os valores foram descontados dos professores da rede estadual, que fizeram uma greve de 89 dias, encerrada em 12 de junho. A secretaria já havia feito o pagamento dos dias referentes ao mês de maio.
No dia 22 de julho, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) já havia determinado o pagamento dos meses descontados.
O parecer favorável aos professores, aliás, já havia sido decidido antes pelo tribunal paulista e chegado ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). O tribunal, no entanto, autorizou o governo do estado a descontar os dias parados.
O imbróglio, contudo, foi parar no STF (Supremo Tribunal Federal). Lá, o presidente Ricardo Lewandowski concedeu liminar novamente favorável aos professores. Após essa decisão, no dia 16 de junho, o TJ-SP abriu prazo para que a gestão estadual explicasse como o pagamento seria feito.
Quatro dias depois, a Procuradoria Geral do Estado informou que o governo faria a restituição dos dias descontados no dia 24 de julho. A Apeoesp (sindicato da categoria), porém, informou que apenas o mês de maio havia sido pago, na ocasião.
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