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Funcionários da terceirizada Hamirisi se reuniram em frente à entreda do Pronto Atendimento do HC nestaa segunda-feira (10) | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Funcionários da terceirizada Hamirisi se reuniram em frente à entreda do Pronto Atendimento do HC nestaa segunda-feira (10)| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Com os pagamentos atrasados pela segunda vez neste ano, trabalhadores terceirizados do Complexo do Hospital de Clínicas (CHC) cruzaram os braços na manhã desta segunda-feira (10) e devem continuar em greve até que os salários sejam pagos. O Sindicato de Asseio e Conservação de Curitiba e Região Metropolitana (Siemaco) diz que a empresa responsável pelos trabalhadores, a Hamirisi Serviços, não efetuou os pagamentos do mês de agosto conforme o calendário previsto. A empresa, por sua vez, diz que o CHC está atrasando repasses da repactuação do contrato desde fevereiro.

De acordo com o Siemaco, não houve avanços nas negociações porque o Hospital de Clínicas não compareceu à reunião agendada para a tarde desta segunda-feira. Por isso, a paralisação dos serviços de 70% dos 300 trabalhadores continua.

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Terceirizados dos Correios devem receber em até dez dias

Trabalhadores terceirizados que atuam na limpeza dos imóveis da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) em Londrina, Curitiba e Francisco Beltrão e que também estavam com os pagamentos atrasados devem receber os salários e benefícios pendentes em até dez dias. A promessa é dos próprios Correios, que confirmou, na tarde desta segunda-feira (10), o repasse direto do valor devido aos terceirizados.

O repasse direto dos Correios a estes trabalhadores somará R$220 mil, segundo a assessoria de imprensa da empresa federal. Segundo os Correios, o pagamento será feito diretamente aos empregados porque a empresa Hamirisi - a mesma que atrasou os pagamentos de 300 terceirizados do Complexo do Hospital de Clínicas (CHC) – não teria efetuado os pagamentos de salários, benefícios e rescisões referentes aos meses de junho e julho, com a justificativa de que “a mora iniciou-se da retenção de valores pelos Correios para suprir irregularidade no contrato do Rio de Janeiro”. A reportagem não havia conseguido contato com a empresa Hamirisi até as 18 horas desta segunda-feira.

Os trabalhadores que paralisaram as atividades nesta segunda atuam na área de limpeza e alimentação do HC. O hospital é vinculado à Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mas eles são contratados pela empresa Hamirisi Serviços. A assessoria de imprensa do HC informou que não houve restrição de leitos por causa desta paralisação. A Secretaria Municipal da Saúde informou que não recebeu, até o momento, orientação de diminuição de vagas de internação no hospital.

Atrasos

Os trabalhadores reclamam não terem recebido os salários e benefícios previstos para serem depositados na última sexta-feira (7). Dizem ainda que já haviam passado pela mesma situação no último mês de janeiro.

Em nota, o Complexo Hospital de Clínicas informou que tem se esforçado em cumprir seus contratos e manteve os pagamentos da Hamirisi Serviços em dia. Disse também que a empresa terceirizada não manteve o quantitativo mínimo (30%) na área de nutrição (produção de refeições) e higiene (limpeza), causando o fechamento do refeitório e a suspensão do atendimento a funcionários e residentes.

O texto do HC informa, porém, que foram mantidas as refeições aos pacientes internados e que a limpeza está sendo priorizada no atendimento à internação.

A Hamirisi Serviços contestou a versão do centro hospitalar. Segundo a empresa, o contrato entre as partes está com a repactuação atrasada desde fevereiro e o CHC pagou apenas hoje a fatura dos trabalhadores da nutrição, deixando os da limpeza para a próxima semana. A terceirizada informou que não pode prejudicar os demais clientes com os quais mantém contrato para suprir a demanda do hospital.

Em nova nota encaminhada por volta das 17 horas desta segunda, o HC reafirmou que “está contratualmente em dia com os pagamentos a Hamirisi”.

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